28 de novembro de 2011

Ser humano ou ser Espiritual?

Não sou um ser humano que está passando por uma experiência espiritual.
Eu sou um ser espiritual, que está vivenciando uma experiência humana.
Com erros, acertos, medos, incertezas, como todos.
Só lamento que alguns valores estejam tão distorcidos, que as pessoas confundam
carinho com tesão, respeito com intimidade, amor com sexo....
Os tempos novos trouxeram muitas mudanças, algumas boas na praticidade e modernidade das coisas, mas outras bem ruins, como o distanciamento das pessoas, a frieza das relações e as NÃO relações!!!
Hoje percebo que as pessoas tem medo do AMOR... uma pena né???
precisamos enxergar através das máscaras... sermos quem nós somos!!!
A menos de 1 mês do Natal, outro ano se foi. Um ano ruim pra muita gente como ouço falarem.
Façamos 2012 valer a pena.
Vamos: amar, dividir, compartilhar, doar, ajudar, conhecer, sorrir, brincar,trabalhar, somar.
Não Vamos: odiar, somatizar, julgar, destruir, invejar, fofocar, chorar, maltratar, diminuir.


Namastê!

31 de julho de 2011

GOZEM!!!!

Que coisa boa não?
Ah, o orgasmo!
Estes segundos de intenso prazer tão desejados.
Tem gente que só chega lá com a pessoa amada...
uns já tem a felicidade de ter múltiplos.
E tem os que nunca conheceram, mas tenho FÉ que vão chegar lá!
E ainda tem (a maioria) os que FINGEM!!!
Outras o atingem de formas mais diversas:
ganhando na loteria, se lambuzando com um doce,
quebrando o coração dos outros, vendo a desgraça alheia,
achando dinheiro na rua, ou simplesmente comendo uma boa e bem preparada refeição...
E tem ainda civilizações que conseguem prolongá-lo praticando o sexo tântrico.
Eu já fiz e recomendo sempre.... mas infelizmente os dois tem q ter a técnica... :-(
Mas sabendo-se uma coisa tão desejada, esperada e cobiçada, muitas vezes
não relaxamos e não acontece...
Vamos liberar a energia pra não ficar reprimidos e invejando os outros hein???
No dia INTERNACIONAL do orgasmo, uma palavrinha só, em homenagem a isso:
GOZEM!!!!!!!

23 de junho de 2011

Sentimentos..... só os puros.

Às vezes os sentimentos se confundem por pura
falta de espaço pra se organizarem dentro de você.
Quando você elimina sentimentos superfluos
e pessoas superficiais, tudo se encaixa.

Você de repente percebe que àquele a quem
você dedicava amor, não merece mais do
que a sua amizade, ou seu coleguismo...
Tudo bem simples assim!!!

Aquela amiga inseparável, na verdade
é mais uma sanguessuga de energia...
Aquele amor que você sente por alguém
há muito tempo... pode ser costume ou carência.

Sentimentos devem ser genuínos e puros.
Nem sempre quem você acha que conhece
e que merece um sentimento seu, é puro com você
como um bom uísque, ou como uma criança.

Triste ver um mundo tão cheio de representações.
Essas, eu deixo para o palco.
Sou verdadeira com a vida, e isso definitivamente
custa caro pra mim. MUITO CARO.

11 de março de 2011

10 de março de 2011

Tarde de maio

Como esses primitivos que carregam por toda parte o maxilar inferior de seus mortos
assim te levo comigo, tarde de maio,
quando, ao rubor dos incêndios que consumiam a terra,
outra chama, não perceptível, e tão mais devastadora,
surdamente lavrava sob meus traços cômicos,
e uma a uma, disjecta membra, deixava ainda palpitantes
e condenadas, no solo ardente, porções de minh´alma
nunca antes nem nunca mais aferidas em sua nobreza
sem fruto.

Mas os primitivos imploram à relíquia saúde e chuva,
colheita, fim do inimigo, não sei que portentos.
Eu nada peço a ti, tarde de maio,
senão que continues, no tempo e fora dele, irreversível,
sinal de derrota que se vai consumindo a ponto de
converter-se em sinal de beleza no rosto de alguém
que, precisamente, volve o rosto, e passa...
Outono é a estação em que ocorrem tais crises,
e em maio, tantas vezes, morremos.

Para renascer, eu sei, numa fictícia primavera,
já então espectrais sob o aveludado da casca,
trazendo na sombra a aderência de resinas fúnebres
com que nos ungiram, e nas vestes a poeira do carro
fúnebre, tarde de maio, em que desaparecemos,
sem que ninguém, o amor inclusive, pusesse reparo.
E os que o vissem não saberiam dizer: se era um préstito
lutuoso, arrastado, poeirento, ou um desfile carnavalesco.
Nunca houve testemunha.

Não há nunca testemunhas. Há desatentos. Curiosos, muitos.
Quem reconhece o drama, quando se precipita, sem máscara?
Se morro de amor, todos o ignoram
e negam. O próprio amor se desconhece e maltrata.
O próprio amor se esconde, ao jeito dos bichos caçados;
não está certo de ser amor, há tanto lavou a memória
das impurezas de barro e folha em que repousava. E resta,
perdida no ar, por que melhor se conserve,
uma particular tristeza, a imprimir seu selo nas nuvens.

Carlos Drummond de Andrade

7 de fevereiro de 2011

Sonhos vermelhos




O sonho era vermelho.
Seu irmão de pé no topo
da escada velha de madeira.
Na mão uma lata.
A tinta, sangue.
A parede branca se manchava
com os espirros do pincel
do artista.
A loucura parecia não
ter fim, quando grossos
dedos penetraram sua carne
branca, inocente e frágil,
despertando-a de um sonho ruim,
para uma realidade ainda pior.

8 de janeiro de 2011

Pensamentos Sutis.

Desejos, delírios, bocas, mãos, cheiro, pele.
A química cheia de certezas chega e afasta
qualquer indício de lembranças passadas.
Eu me abro e me desarmo.
Eu aceito e respeito.
Eu respiro e transpiro.
Crio o cenário dos sonhos
e me apanho perdida em pensamentos sutis...

7 de janeiro de 2011

Sonhos, poderes e panos.

Com sonhos insanos,
a loucura é perdoada
e minha maquiagem borrada.

Com poderes desumanos,
destruo a saudade,
e se vai a vontade.

Colocando alguns panos,
disfarço meus humores
e me refaço de amores...