O sonho era vermelho.
Seu irmão de pé no topo
da escada velha de madeira.
Na mão uma lata.
A tinta, sangue.
A parede branca se manchava
com os espirros do pincel
do artista.
A loucura parecia não
ter fim, quando grossos
dedos penetraram sua carne
branca, inocente e frágil,
despertando-a de um sonho ruim,
para uma realidade ainda pior.