Certa vez, estava no meu carro sozinha, voltando do trabalho e me deparei com uma cena comum nas grandes metrópoles...
Uma mãe, segurava o filho pequeno no colo, sentada no meio fio de um farol.... e me lembro bem q era da Av. Brasil (SP) com a Rua Venezuela...
Tudo poderia estar normal, mas eu com minha mania de observação aguçada (até demais), notei q ela chorava baixinho.... um choro triste, meio desesperador... aquele choro doído mesmo...
Eu não tive dúvida nesse dia.... sabia q tinha q parar o carro...
Fui até à moça, e cheguei bem perto pra perceber que havia algo errado com aquele bebê....
É triste até de lembrar, mas o bebê estava morto, e nem ela sabia o pq...
a única coisa q fiz, foi levar àquela pobre alma a um hospital e ver se ainda era possível fazer alguma coisa, embora eu soubesse q não...
mas mãe é mãe....
Nesse dia, lembro-me de ter chorado muito.... de tristeza, de emoção, de ódio pelo sistema fajuto q vivemos....
Só sei q devemos ter compaixão sempre....
E hj, lembrei dessa cena, pois vi algo semelhante esses dias... mas com outros personagens e com outra conotação...
Um amor morto nos braços, pra quem quisesse ver, e ninguém pra acudir....
Triste, bruto, mas a realidade é dura e por isso temos q ser fortes...
é isso...
namastê
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